Seat Altea XL 2014 Manual do proprietário (in Portuguese)
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Verificação e reposição dos níveis
existir fugas no sistema de travões. Um nível do líquido dos travões excessi-
vamente baixo é assinalado no painel de instrumentos através do aviso
⇒ Página 79.
ATENÇÃO
Antes de abrir o capot do motor e verificar o líquido dos travões, deve
consultar e ter em conta as respectivas recomendações ⇒ Página 244.
Substituição do líquido dos travões
No Programa de Manutenção são indicados os intervalos
necessários para a mudança do líquido dos travões. Recomendamos que se dirija a um Serviço Técnico para efectuar a mudança
do líquido dos travões.
Antes de abrir o capot do motor deverá ler as indicações ⇒
em Instru-
ções de segurança para os trabalhos a realizar no compartimento do motor
na página 244 da secção «Indicações de segurança para os trabalhos no
compartimento do motor».
O líquido dos travões tem propriedades higroscópicas. Por isso, com o pas-
sar do tempo, absorve humidade do ar. Um teor de água demasiado alto no
líquido dos travões pode, com o tempo, provocar corrosão no sistema de
travões. Além disso, também reduz consideravelmente o ponto de ebulição
do líquido, pelo que se se solicitam os travões em excesso, formam-se bo-
lhas no sistema de travões e diminui a capacidade de travagem.
Certifique-se sempre de que utiliza o líquido dos travões adequado. Utilize
apenas o líquido dos travões que cumpra expressamente com a norma VW
501 14.
Pode adquirir o líquido dos travões de acordo com a norma VW 501 14 num
concessionário SEAT ou num Serviço Oficial SEAT. Se não se encontra dispo- nível, utilize apenas um líquido dos travões de alta qualidade que cumpra
com os requisitos da norma DIN ISO 4925 CLASS 4 ou da norma norte-ame-
ricana FMVSS 116 DOT 4.
Se for utilizado um líquido dos travões de outro tipo que não seja de alta
qualidade, pode afectar o funcionamento do sistema de travões e reduzir a
sua eficiência. Não utilize o líquido dos travões se o recipiente não indica
se o mesmo cumpre com a norma VW 501 14, DIN ISO 4925 CLASS 4 ou
com a norma norte-americana FMVSS 116 DOT 4.
ATENÇÃO
O líquido dos travões é tóxico. Com a perda de viscosidade do líquido ao
longo do tempo, a capacidade de travagem diminui notavelmente.
● Antes de abrir o capot do motor e verificar o líquido dos travões, deve
consultar e ter em conta as respectivas recomendações ⇒ Página 244.
● Guarde sempre o líquido dos travões na embalagem original fechada
e mantenha-a fora do alcance das crianças. Existe risco de intoxicação.
● Efectue a mudança do líquido dos travões de acordo com o indicado
no Programa de Manutenção. Se o líquido dos travões estiver muito usa-
do, poderá ocorrer a formação de bolhas no sistema de travões, em caso
de uma maior solicitação. Fica assim prejudicada a eficácia de travagem
e, consequentemente, a segurança durante a condução. Existe risco de
acidente.
CUIDADO
O líquido dos travões danifica a pintura do veículo. Limpar imediatamente
qualquer resíduo de líquido que entre em contacto com a pintura.
Aviso sobre o impacto ambiental
As pastilhas e o líquido dos travões devem-se recolher e eliminar de acordo
com o estabelecido pela legislação. A rede de Serviço Técnico SEAT dispõe
de dispositivos e de pessoal qualificado para uma correcta recolha e gestão
destes resíduos.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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260Verificação e reposição dos níveis
Bateria do veículo
Simbologia e advertências relacionadas com os trabalhos
na bateria do veículo
Proteja os olhos
O electrólito da bateria é muito corrosivo. Use luvas e
óculos de protecção
É proibido fazer lume, faíscas, chamas vivas e fumar.
Na recarga da bateria forma-se uma mistura de gases
altamente explosiva.
Manter as crianças afastadas do electrólito e das bateri-
as.
ATENÇÃO
Nos trabalhos a realizar na bateria e no sistema eléctrico poderão ocorrer
ferimentos, queimaduras, acidentes e incêndios.
● Proteja os olhos. Evite o contacto de qualquer partícula de ácido ou
chumbo com os olhos, a pele ou o vestuário.
● O electrólito da bateria é muito corrosivo. Use luvas e óculos de pro-
tecção. Não tombar as baterias, pois pode ser vertido electrólito pelas
aberturas de desgaseificação. No caso de ocorrerem salpicos de electróli-
to para os olhos, lave-os de imediato com água abundante. Em seguida
procure assistência médica. Os salpicos de electrólito que tenham atingi-
do a pele ou o vestuário devem ser imediatamente eliminados com água
e sabão e enxaguados com água abundante. No caso de ingestão de elec-
trólito, procurar assistência médica imediata.
ATENÇÃO (Continuação)
● É proibido fazer lume, faíscas, chamas vivas e fumar. Evite a produção
de faíscas ao trabalhar com cabos e dispositivos eléctricos ou por descar-
ga electrostática. Nunca curto-circuitar os terminais da bateria. As faís-
cas com carga energética podem causar danos.
● Na recarga da bateria forma-se uma mistura de gases altamente ex-
plosiva. Carregue a bateria apenas em espaços bem ventilados.
● Mantenha a bateria e o electrólito fora do alcance das crianças.
● Antes de realizar qualquer trabalho no sistema eléctrico, desligue o
motor, a ignição e todos os equipamentos consumidores de energia. Des-
ligue o cabo do pólo negativo da bateria. Em caso de substituição de ape-
nas uma lâmpada, basta desligá-la.
● Antes de desligar a bateria, desactivar o alarme anti-roubo, destran-
cando o veículo. De contrário, o alarme é disparado.
● Ao desligar a bateria da rede de bordo, desligue primeiro o cabo do
pólo negativo e depois o do positivo.
● Antes de voltar a ligar a bateria, desligue todos os equipamentos con-
sumidores de energia. Ligue primeiro o cabo do pólo positivo e depois o
do negativo. Nunca trocar os cabos, sob pena de ficarem queimados.
● Nunca recarregue uma bateria congelada ou recém-descongelada –
risco de explosão e lesões! Substituir sempre uma bateria que tenha con-
gelado. Uma bateria descarregada pode até congelar com temperaturas
próximas dos 0 °C (+32 °F).
● Tenha sempre o cuidado de assegurar que o tubo de desgaseificação
está fixo à bateria.
● Não utilize baterias que estejam danificadas. Existe risco de explo-
são. Substitua de imediato as baterias danificadas.
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Verificação e reposição dos níveis
CUIDADO
● A bateria do veículo nunca deve ser desligada com a ignição ligada nem
com o motor em funcionamento, pois isso poderia danificar a instalação
eléctrica e os componentes electrónicos.
● Não deve expor a bateria por um período muito prolongado à luz solar,
a fim de proteger a carcaça da bateria dos raios ultravioleta.
● Se no Inverno, o veículo ficar imobilizado durante um longo período, de-
verá proteger a bateria, para que esta não «congele» e fique inutilizada.
Verificação do nível do electrólito da bateria
O nível do electrólito da bateria deve ser controlado regular-
mente nos países de clima quente e no caso de baterias an-
tigas, quando a quilometragem média é elevada.
– Abrir o capot do motor e em seguida levantar a cobertura que
protege a parte dianteira da bateria ⇒
em Instruções de se-
gurança para os trabalhos a realizar no compartimento do mo-
tor na página 245 ⇒
em Simbologia e advertências relacio-
nadas com os trabalhos na bateria do veículo na página 260.
– Verifique o indicador de cor na janela de inspecção, na parte
superior da bateria.
– Se vir bolhas de ar na janela de inspecção, aplique toques ligei-
ros com os nós dos dedos, para que desapareçam.
Poderá ver a localização da bateria na figura respectiva ao compartimento
do motor ⇒ Página 308.
O indicador da janela de inspecção («olho mágico)» muda de cor em função
do estado de carga ou do nível de electrólito da bateria. Diferenciam-se duas cores:
●
Preto: estado de carga correcto.
● Transparente/amarelo claro: deve substituir-se a bateria. Dirija-se a uma
oficina especializada.
Recarga ou substituição da bateria
A bateria não necessita de manutenção e é regularmente
verificada aquando dos serviços de manutenção. Todos os
trabalhos a realizar na bateria requerem conhecimentos téc-
nicos e ferramentas especiais.
No caso de trajectos curtos frequentes e de longos períodos de imobiliza-
ção, mande inspeccionar a bateria numa oficina especializada, mesmo en-
tre os intervalos dos serviços de manutenção.
Se tem problemas no arranque, devido a uma insuficiente carga da bateria,
isso poderá ser indício de defeito na bateria. Recomendamos, neste caso,
que mande verificar a bateria num Serviço Técnico, e que a recarregue ou
substitua.
Recarga da bateria
A bateria só deve ser recarregada numa oficina especializada, em virtude
de ser utilizada uma tecnologia especial que exige que a recarga se proces-
se com tensão limitada.
Substituição da bateria
A bateria foi desenvolvida em função da sua localização e conta com ele-
mentos de segurança.
As baterias originais SEAT cumprem todos os requisitos de manutenção,
rendimento e segurança que o seu veículo exige.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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262Verificação e reposição dos níveis
ATENÇÃO
● Recomendamos o uso de baterias isentas de manutenção, cíclicas e
de estanqueidade permanente, de acordo com as normas TL 825 06 e
VW 7 50 73. A versão da norma é a de Agosto de 2001 ou posterior.
● Antes de efectuar qualquer trabalho nas baterias, ter em conta as res-
pectivas recomendações ⇒
em Simbologia e advertências relaciona-
das com os trabalhos na bateria do veículo na página 260.
Aviso sobre o impacto ambiental
As baterias contêm substâncias tóxicas, tais como ácido sulfúrico e chum-
bo. Terão de ser assim eliminadas de acordo com as normas de protecção
do ambiente e nunca devem ser colocadas junto do lixo doméstico.
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Rodas e pneus
Rodas e pneus Rodas
Observações gerais
Para evitar defeitos
– Quando subir um passeio ou outro obstáculo, faça-o devagar e
em ângulo recto.
– Evite que os pneus fiquem sujos com óleo, materiais gorduro-
sos ou combustível.
– Verifique regularmente se os pneus estão danificados (picadas,
cortes, fissuras ou papos). Retire qualquer objecto estranho do
perfil do pneu.
Como guardar os pneus
– Ao desmontar os pneus, marque-os, para que mantenham o
sentido de rodagem ao serem montados de novo.
– Guarde sempre as rodas ou os pneus desmontados num lugar
fresco, seco e, se possível, escuro.
– Os pneus sem jantes devem ser guardados na vertical.
Pneus novos
Ao montar pneus novos é necessário realizar uma rodagem ⇒ Página 211.
Devido às características de construção e à estrutura do perfil, poderá haver
diferenças na profundidade do perfil de pneus novos, dependendo do de-
senho e do fabricante. Danos não visíveis
Frequentemente, os danos nos pneus e nas jantes não são visíveis. Se um
veículo apresenta vibrações anormais ou desvia a direcção para um lado,
isso podem ser sinais de uma possível deterioração dos pneus. Os pneus
devem ser neste caso verificados num Serviço Técnico, sem perdas de tem-
po.
Pneus com piso direccional
Nos pneus com piso direccional o flanco está marcado por setas. É impres-
cindível manter o sentido de rodagem indicado. Assegura-se deste modo o
aproveitamento máximo das propriedades do pneu relacionadas com a hi-
droplanagem, a aderência, os ruídos e o desgaste.
ATENÇÃO
● Os pneus novos não dispõem da sua máxima capacidade de aderên-
cia nos primeiros 500 km. Conduza com a necessária prudência – risco
de acidente!
● Nunca circule com os pneus danificados. Existe risco de acidente.
● Se em andamento, sentir vibrações fora do normal ou que o veículo
desvia para um lado, pare imediatamente e verifique se os pneus apre-
sentam eventuais danos.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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264Rodas e pneus
Verificação da pressão de ar dos pneus
Os valores da pressão de ar correcta dos pneus estão indi-
cados num autocolante, situado na face interior da tampa
do depósito de combustível.
1. Consulte no autocolante os valores de pressão indicados (pne- us de Verão). Nos pneus de Inverno é necessário aumentar 0,2
bar (2,9 psi / 20 kPa) ao valor da pressão de ar indicado para
os pneus de Verão.
2. Proceda sempre à verificação da pressão com os pneus frios. Não reduza a pressão de um pneu quente, pois estes apresen-
tam uma pressão mais alta.
3. Ajustar a pressão de ar dos pneus à carga que transporta.
Pressão dos pneus
A pressão dos pneus é um factor muito importante, sobretudo, em condu-
ção a alta velocidade. A pressão deverá ser, por isso, verificada pelo menos
uma vez por mês e ainda antes de qualquer viagem mais longa.
O autocolante com os valores da pressão de ar dos pneus está localizado
na face interior da tampa do depósito de combustível. Os valores da pres-
são de ar dos pneus ali indicados são válidos para os pneus frios. Não re-
duzir o excesso de pressão dos pneus quando estes estão quentes ⇒
.
ATENÇÃO
● Verifique a pressão dos pneus pelo menos uma vez por mês. A pres-
são de ar correcta dos pneus é extremamente importante. Se a pressão
dos pneus estiver demasiado baixa ou alta, haverá risco de acidente em
especial a velocidades mais altas!
● Com uma pressão de ar insuficiente um pneu pode rebentar facilmen-
te – risco de acidente!
● Em alta velocidade, os pneus com pressão insuficiente são submeti-
dos a um maior trabalho de flexão. Como consequência, aquecem em ex-
cesso, provocando o desprendimento da banda de rodagem e até um re-
bentamento. Mantenha sempre os valores da pressão recomendados.
● Uma pressão insuficiente ou uma pressão excessiva reduz substan-
cialmente o tempo de vida dos pneus e reflecte-se negativamente no
comportamento do veículo, aumentando o risco de ocorrerem acidentes!
Aviso sobre o impacto ambiental
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustí-
vel.
Controlo da pressão dos pneus
O sistema de controlo da pressão dos pneus controla duran-
te a condução a pressão dos quatro pneus. O sistema utiliza os sensores de velocidade das rodas do ABS. Funciona
analisando a velocidade de cada uma das rodas, assim como o seu espec-
tro de frequência.
Para o seu perfeito funcionamento devem utilizar-se pneus originais SEAT.
Além disso, deve verificar-se regularmente a pressão e, se necessário, corri-
gi-la.
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Rodas e pneus
Sempre que se efectue um ajuste da pressão dos pneus ou a substituição
de um ou mais pneus deve fazer-se o Reset do sistema pressionando o in-
terruptor SET na consola central.
No caso de perda de pressão, no visor do painel de instrumentos são apre-
sentados símbolos e indicações para advertir o condutor. O sistema funcio-
na através do ESC ⇒ Página 205.
Por favor observar, que a pressão dos pneus também depende da tempera-
tura dos mesmos. A pressão dos pneus aumenta aprox. 0,1 bar (2,9 psi /
10 kPa) por cada +10 °C (+50 °F) de aumento da temperatura do pneu. Du-
rante a marcha os pneus aquecem e a pressão dos pneus aumenta. Por isso
corrigir a pressão dos pneus apenas com o pneu frio, quando a temperatura
do pneu corresponde aproximadamente à temperatura ambiente.
Para que o sistema de controlo da pressão dos pneus funcione correcta-
mente, a pressão dos pneus deve ser controlada em intervalos regulares,
eventualmente ser corrigida e ser memorizada na situação correcta.
Na tampa do depósito de combustível há um adesivo com a pressão reco-
mendada para os pneus.
ATENÇÃO
● Nunca modificar a pressão quando os pneus estão aquecidos. Isto po-
de danificar os pneus, inclusive rebentar os mesmos. Risco de acidente!
● Um pneu com pouca pressão de ar, deve realizar muito mais esforço
de flexão a altas velocidades, o qual causa um aquecimento do pneu.
Com isso, pode desprender a banda de rodagem, pode inclusive rebentar
o pneu. Risco de acidente!
Aviso sobre o impacto ambiental
Uma pressão dos pneus baixa de mais aumenta o consumo do combustível
e o desgaste dos pneus. Perda importante de pressão dos pneus
Se é visualizado o símbolo
dos pneus, significa que a pressão
de ar dos pneus é demasiado baixa, pelo menos num dos pneus.
– Parar o veículo.
– Desligue o motor.
– Verificar o pneu ou os pneus.
– Se necessário, substituir o pneu.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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266Rodas e pneus
Duração dos pneus
A duração dos pneus depende da pressão de ar dos pneus,
do estilo da condução e da sua montagem correcta.
Fig. 176 Indicadores de
desgaste no perfil do
pneu
Fig. 177 Esquema de tro-
ca dos pneus Indicadores de desgaste
No fundo do perfil dos pneus originais estão colocados transversalmente
em relação ao sentido da marcha «indicadores de desgaste» com 1,6 mm
de altura ⇒ Fig. 176. Estes indicadores, entre 6 e 8 conforme a marca, estão
distribuídos a intervalos regulares, por todo o perímetro. A sua posição é
indicada por umas marcas nos flancos dos pneus (p. ex. as letras «TWI» ou
símbolos). Se o perfil é de 1,6 mm, medido desde o fundo das estrias exis-
tentes ao lado dos indicadores de desgaste, terá sido atingido o limite de
profundidade mínimo permitido. Os pneus têm nesse caso de ser substituí-
dos. Noutros países poderão vigorar valores diferentes
⇒
.
Pressão dos pneus
Se a pressão dos pneus for incorrecta, pode ocorrer um desgaste excessivo
ou mesmo o rebentamento dos pneus. Por isso, é conveniente verificar a
pressão pelo menos uma vez por mês ⇒ Página 264.
Modo de condução
A condução rápida em curva, as acelerações e travagens bruscas, aumen-
tam o desgaste dos pneus.
Troca de rodas
Quando houver um maior desgaste visível dos pneus da frente, recomenda-
-se uma troca dos pneus de trás com os da frente, conforme indicado no es-
quema ⇒ Fig. 177. Deste modo os pneus atingem aproximadamente a mes-
ma duração.
Calibragem das rodas
As rodas de um veículo novo estão calibradas. Porém, devido a diversas cir-
cunstâncias durante a condução, pode ser originado um desequilíbrio, que
se manifesta através de vibrações no volante.
Como o desequilíbrio implica também um maior desgaste da direcção, da
suspensão e dos pneus, deve-se mandar proceder a uma nova calibragem
das rodas. Além disso, depois de montar um pneu novo, também é conveni-
ente calibrar a respectiva roda.
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Rodas e pneus
Desalinhamento das rodas
O desalinhamento das rodas provoca não só um maior desgaste dos pneus,
como reduz também a segurança de condução. Em caso de desgaste consi-
derável, dirija-se a um Serviço Técnico para verificar o alinhamento das ro-
das.
ATENÇÃO
Em caso de rebentamento de um pneu em andamento, existe risco de aci-
dente!
● Os pneus devem ser substituídos, o mais tardar, quando os indicado-
res de desgaste o indicarem ⇒ Página 266. Caso contrário, existe o risco
de acidente. A alta velocidade num piso húmido, os pneus gastos dimi-
nuem a aderência. Além disso, o veículo entra mais facilmente em «hi-
droplanagem» (aquaplaning).
● Em alta velocidade, os pneus com pressão insuficiente são submeti-
dos a um maior trabalho de flexão. Devido a isso aquecem excessivamen-
te. Isso pode provocar o desprendimento da banda de rodagem ou até
mesmo o rebentamento do pneu – risco de acidente! Mantenha sempre
os valores da pressão recomendados.
● No caso de um considerável desgaste dos pneus, dirija-se a um Servi-
ço Técnico para alinhar a direcção.
● Evite que os pneus entrem em contacto com produtos químicos, tais
como óleo, combustível ou líquido dos travões.
● Mande substituir imediatamente as jantes ou pneus defeituosos!
Aviso sobre o impacto ambiental
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustí-
vel. Pneus anti-furo
Os pneus antifuro permitem continuar o percurso inclusive
com um pneu furado na maioria dos casos.
Nos veículos equipados de fábrica com pneus antifuro 1)
é indicada
a perda de pressão dum pneu no painel de instrumentos.
Condução com pneus antifuro (funcionamento de emergência)
– Deixar ligado o ESC/ASR (controlo electrónico de estabilidade),
ou então, ligá-lo ⇒ Página 204.
– Continuar a viagem com precaução e a pouca velocidade (80
km/h (50 mph) como máximo).
– Evite manobras e movimentos bruscos repentinos.
– Evite circular por cima de obstáculos (por exemplo, passeios)
ou piso irregular.
– Preste atenção se, o ESC/ASR intervém com frequência, se há
fumo nos pneus, cheiro a borracha ou se o veículo vibra ou se
há ruídos. Caso depare com alguma destas circunstâncias, pa-
rar o veículo.
Os pneus antifuro apresentam uma referência no seu flanco a seguir à de-
nominação: «DSST», «Eufonia», «RFT», «ROF», «RSC», «SSR» ou «ZP».
Os flancos deste tipo de pneus estão reforçados. Quando os pneus perdem
o ar mantêm-se sobre os flancos (funcionamento de emergência).
1)
De acordo com a versão e país.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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268Rodas e pneus
No painel de instrumentos avisa-se da perda de pressão pneumática. Pode-
rá circular ainda 80 km e se as circunstâncias forem favoráveis (por exem-
plo, pouca carga), até mais.
O pneu avariado deverá ser substituído o quanto antes. A jante deverá ser
revisada numa oficina especializada para detectar possíveis danos e será
substituída se for necessário. Recomendamos que entre em contacto com o
seu Serviço Técnico. Caso exista mais de um pneu no modo emergência, é
reduzida a distância que se pode percorrer nestas circunstâncias.
Início do funcionamento de emergência
No momento de advertência da perda de pressão de ar dos pneus no painel
de instrumentos, pelo menos um dos pneus está a rodar em funcionamento
de emergência ⇒
.
Fim do funcionamento de emergência
Não prosseguir a viagem se:
● há fumo num pneu,
● é perceptível cheiro de borracha,
● o veículo vibra,
● ouve ruídos.
Quando deixa de ser possível prosseguir a viagem, mesmo com pneus
antifuro?
● Quando o pneu está gravemente danificado devido p. ex. a um aciden-
te. Em caso de danos no pneu existe o risco de se desprenderem partes da
banda de rodagem, que podem provocar danos na conduta de abasteci-
mento de combustível e nas tubagens do combustível e dos travões.
● Além disso, não se deverá prosseguir a viagem, se se registarem fortes
vibrações ou se começar a sair fumos da roda, devido a um aquecimento
excessivo.
ATENÇÃO
Durante o funcionamento de emergência as propriedades de circulação
do veículo pioram consideravelmente.
● A velocidade máxima de 80 km/h (50 mph) só é válida se se tiverem
em atenção as condições climatéricas e do piso. Ter em atenção as res-
pectivas disposições legais.
● Evite movimentos bruscos com o volante e manobras repentinas, tra-
ve com antecedência.
● Evite circular por cima de obstáculos (por exemplo, passeios) ou piso
irregular.
● Quando um ou mais pneus estão no modo emergência pioram as pro-
priedades de funcionamento e há risco de acidentes.
Aviso
● Os pneus antifuro não «esvaziam» ao perder pressão porque se apoiam
sobre as laterais reforçadas. Assim, não podem ser detectados defeitos no
pneu quando realizada uma comprovação visual.
● Não monte correntes nos pneus dianteiros que estejam em funciona-
mento de emergência.
Pneus e jantes novos
Os pneus e jantes novos têm de ser submetidos a uma roda-
gem.
Os pneus e as jantes são elementos de construção muito importantes. Os
pneus e as jantes homologados pela SEAT foram projectados para o modelo
do veículo em questão, contribuindo, assim, determinantemente para uma
boa estabilidade em estrada e para um comportamento seguro ⇒
.